Por meio de um acordo de cooperação técnica com a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Duque de Caxias, o Observatório de Educação Especial e Inclusão Educacional (ObEE) da UFRRJ promove formação continuada para profissionais das escolas que receberam alunos com a síndrome congênita do zika vírus. Atualmente, Duque de Caxias tem matriculados 17 alunos com a referida síndrome, de 1 a 5 anos de idade, em 15 unidades escolares, e desenvolve trabalho pioneiro no estado do Rio de Janeiro.
A capacitação dos professores do Ensino Regular e do Atendimento Educacional Especializado, orientadores educacionais e pedagógicos, diretores e agentes de apoio à inclusão teve início no dia 13 de fevereiro. A palestra de abertura foi proferida pela coordenadora geral do ObEE/UFRRJ, professora Márcia Pletsch.
“Duque de Caxias é o primeiro município que desenvolve esse projeto, que visa a construção de diretrizes intersetoriais para receber essas crianças. É importante ressaltar que a Educação Especial daqui é conhecida por ter excelentes profissionais. O programa a ser desenvolvido tem a duração de três anos e o curso é uma das etapas. A intenção é expandir esse trabalho para toda a Baixada Fluminense”, explicou Pletsch.
A formação também conta com a parceria de pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Puc-Rio, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) e Instituto Fernandes Filgueira (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Leia a reportagem completa publicada no site da Prefeitura de Duque de Caxias: SME desenvolve trabalho inédito para atender crianças com síndrome associada à infecção pelo vírus da zika.