A professora do curso de Nutrição do Campus Realeza, Carla Zanelatto, doutora em Saúde Coletiva, ainda traz dicas de fontes confiáveis.
Com objetivo de combater as fakenews sobre o novo coronavírus, a professora do curso de Nutrição do Campus Realeza, Carla Zanelatto, esclarece algumas mentiras que andam circulando nas redes sociais.
Beber água quente ou chá quente inativa o vírus?
FAKE NEWS! Não há estudos concretos que validem essa informação. Até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina ou alimento específico que possa prevenir a contaminação pelo novo coronavírus. Recomenda-se o distanciamento social e higiene correta das mãos.
Gargarejo com vinagre e sal inativa o COVID-19?
FAKE NEWS! Não há qualquer comprovação científica sobre essa receita. Novamente é essencial o distanciamento social e higiene correta das mãos.
Já foi desenvolvida alguma vacina contra o novo coronavírus?
FAKE NEWS! Uma vacina está sendo estudada pelos Estados Unidos, por exemplo, mas ainda está em desenvolvimento. Provavelmente, nos próximos meses teremos um desfecho sobre isso.
Teste caseiro para detectar a COVID-19?
Essa notícia instrui as pessoas a segurarem a respiração por 10 segundos e, em não tossindo nesse período de tempo, o indivíduo seria negativo para o novo coronavírus. FAKE NEWS! O diagnóstico para o COVID-19 é feito por meio de um teste rápido aplicado por um profissional da saúde capacitado ou de análise bioquímica de PCR. A técnica conhecida como RT-PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase) é utilizada para verificar a presença do vírus em uma amostra das vias aéreas superiores (orofaringe, secreção nasal, escarro) coletadas de indivíduos que atendem aos critérios clínicos e/ou epidemiológicos de Covid-19, por exemplo, sinais clínicos e sintomas associados à infecção, contato com um caso provável ou confirmado e/ou histórico de viagens a locais geográficos.
Se submeter a uma temperatura superior a 26°C inativa o vírus?
FAKE NEWS! Existe um estudo que foi publicado em março desse ano que avaliou como se comportam os vírus em determinadas temperaturas, mas o COVID-19 não foi contemplado nesse estudo. O que posso dizer é que temperaturas mais quentes inibem um pouco essa transmissão pessoa a pessoa do vírus. Contudo, pouco se sabe sobre como as mudanças no clima sazonal afetam o novo coronavírus.
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