Professora Denise Carvalho, que é médica, conheceu projeto da UnB e da Fiocruz que fornece dados estratégicos para enfrentamento à pandemia
A reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, visitou, nesta quarta-feira (4), a sala de situação da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Conhecido como Picaps, sigla para Plataforma de Inteligência Cooperativa com Atenção Primária à Saúde para o enfrentamento da Covid-19 nos territórios, o espaço reúne especialistas da UnB e da Fiocruz para produção de dados que auxiliam na tomada de decisões de enfrentamento à pandemia no DF e em municípios vizinhos.
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A visita foi conduzida pelo professor da Faculdade de Ciências da Saúde (FS/UnB) Jonas Brant, um dos responsáveis pela Picaps. “Um dos nossos focos é treinar pessoas para o rastreamento de contatos, com uma ferramenta gratuita da OMS [Organização Mundial da Saúde]”, explicou ele. Na Picaps, são produzidos relatórios semanais sobre a evolução da covid-19, com dados que podem ser utilizados pelos gestores públicos.
O local também serviu como uma central tira-dúvidas no momento de pico da pandemia. Residentes da Fiocruz e estudantes da UnB atuaram para responder perguntas enviadas por agentes de saúde do DF e cidades vizinhas. “Também atuamos para a formação desses trabalhadores em saúde, em parceria com a UnB”, frisou a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, que acompanhou a visita.
A professora Denise veio a convite da reitora Márcia Abrahão, que falou sobre uma outra iniciativa, atrelada ao trabalho da Picaps: o aplicativo de vigilância ativa Guardiões da Saúde. “Todos os dias, o aplicativo me pergunta como estou. Essa é uma das ferramentas mais eficientes para monitorar a nossa comunidade neste momento”, comentou a reitora da UnB.
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Jonas também destacou o papel do aplicativo: “O Guardiões da Saúde foi fundamental para que soubéssemos quem estava presencialmente nos campi no período mais crítico da pandemia”, disse. A reitora Denise ficou entusiasmada com a ferramenta e disse pretender levá-la para a UFRJ. “Há um grupo de pessoas que já está trabalhando presencialmente, em atividades essenciais, e esse aplicativo pode ser de grande utilidade na vigilância”, afirmou.