UFGD – Pesquisa analisa o que as pessoas pensam sobre as maneiras de comer

O estudo percebeu que as respostas estão em sintonia com o Guia Alimentar Para a População Brasileira, feito pelo Ministério da Saúde

O artigo científico resultado da pesquisa “Maneiras de comer: na voz de atores sociais da UFGD” foi publicado em 14 de julho no Journal of Food and Nutrition Research, da Science and Education Publishing. A autoria é da professora Bruna Menegassi, da Faculdade de Ciências da Saúde da UFGD e das estudantes Camila Carla Souza do Prado, Mikelly Cristina do Amaral Alves e Virtude Lifante Carvalho dos Santos, do curso de Nutrição.

A pesquisa analisou o significado do ato de comer e quais são os modos de comer vistos como positivos ou negativos para a saúde, por meio de questionário on-line e entrevista presencial de estudantes, docentes e técnicos administrativos da UFGD, no total de 35 pessoas, entre os meses de julho e novembro de 2019.

Entre as respostas da comunidade da UFGD, estavam as de que o ato de comer é uma necessidade básica para saciar a fome e fornecer nutrientes e energia para o corpo. Também seria uma atividade prazerosa, que gera satisfação, e esse prazer pode ser uma recompensa ou estar relacionado à ansiedade. Outro aspecto citado foi o de ser um momento de compartilhar alimentos com a família, celebrar, integrar e conversar. O ato de comer ainda teria caráter sociocultural como uma atividade influenciada por pessoas, grupos, costumes, crenças e religiões.

As respostas dos participantes mostraram que o ato de comer reflete aspectos biológicos, psicológicos e sociais da alimentação. No entanto, o artigo afirma que ainda seria necessário que as pessoas reconhecessem muitos outros aspectos, entre eles os ambientais e econômicos, e também que comer é um ato político.

Quanto aos modos positivos e negativos de se alimentar, a pesquisa descobriu que as respostas da comunidade da UFGD estão de acordo com as definições do Guia Alimentar Para a População Brasileira, documento que orienta as políticas públicas nessa área. Para as autoras, essa é uma descoberta importante para as políticas públicas de alimentação e nutrição no Brasil, que veem o Guia como uma ferramenta fundamental para promover uma alimentação saudável, além de adequada, agradável e sustentável.

Acesse o artigo na íntegra aqui.