“Família, pobreza e luta pela sobrevivência”, de autoria da Assistente Social, professora doutora Maísa Miralva da Silva, é uma iniciativa organizada pela Escola de Ciências Sociais e Saúde da PUC Goiás, com o apoio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS.
Segundo a autora, a obra foi elaborada no contexto da crise sanitária, política, econômica e social, jamais vivida antes na história com essas proporções. Maísa Miralva afirma com veemência que essa situação “põe em inquestionável evidência a importância de um Estado Social”. Ela denuncia o desmonte do estado que ocorre desde 2016, com o chamado novo regime fiscal, que congelou por vinte anos os valores investidos nos serviços públicos federais (EC 95), incluindo a saúde, educação e assistência social, e evidencia: “o Estado brasileiro se consolida ainda mais máximo para o Capital e mais mínimo para o social”.
Ao destacar que a pobreza absoluta voltou a existir no Brasil – como consequência dramática do sistema capitalista -, o que considera uma situação eticamente inaceitável, Miralva enfatiza: “urge que o momento pandêmico traga para o centro do debate a necessidade de se constituir verdadeiramente um Estado Social com capacidade de garantir um sistema de proteção social para todos(as)”.
Sobre a autora
Graduada em Serviço Social pela PUC Goiás, Mestre e Doutora em Política Social pela UnB. Professora e Vice-Coordenadora do Mestrado em Serviço Social da PUC Goiás. Assistente Social da Universidade Federal de Goiás, onde exerce atualmente a função de Pró-Reitora de Assuntos Estudantis. Atual Coordenadora Nacional do Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários (Fonaprace). Conselheira Vice-presidente do CRESS Goiás (1993-1996).