Projeto de extensão “Incluir: ato de amor e respeito ao próximo” coordena a iniciativa
Realizar uma análise da situação atual da Universidade Federal do Amapá (Unifap) no que diz respeito à inclusão, assim como identificar os pontos positivos e aqueles que precisam ser aprimorados para se construir um ambiente acadêmico mais inclusivo. Este é o principal objetivo da pesquisa on-line realizada pelo projeto de extensão “Incluir: ato de amor e respeito ao próximo” e disponível aqui. Podem participar da pesquisa membros da comunidade acadêmica da Instituição (alunos, servidores e colaboradores terceirizados).
Segundo a coordenadora da pesquisa, Suelen da Luz, o projeto de extensão “Incluir: ato de amor e respeito ao próximo” surgiu a partir da observação de inúmeras dificuldades vivenciadas por pessoas com deficiência na Universidade. Uma das principais barreiras seria a percepção em relação às pessoas com deficiência.
“Acreditamos que um dos problemas enfrentados na instituição se refere à barreira atitudinal, que de acordo com a Lei 13.146/2015 são atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. Nesse sentido, o projeto visa incentivar debates sobre a temática no intuito de trazer mais informações para tentar reduzir essas barreiras”, explica Suelen da Luz.
O projeto de extensão “Incluir: ato de amor e respeito ao próximo” terá a duração de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, e é coordenado pela Suelen da Luz, que é técnica em assuntos educacionais do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da Unifap, com a colaboração da servidora Jouze Danielle Brito, também do NAI. Além da pesquisa on-line, o projeto realizará palestras, oficinas e rodas de conversa sobre temas inclusivos; reuniões e sensibilização nas turmas que possuem alunos com deficiência; elaboração de cartilhas de orientação sobre inclusão; realização de evento cultural com apresentações de alunos com deficiência; roda de conversa sobre experiência de vida dos alunos com deficiência.
“Espera-se com esse projeto proporcionar um ambiente mais acolhedor e inclusivo para os acadêmicos com deficiência, visando sua permanência no ensino superior, assim como prestar apoio e orientações concernentes à inclusão, aos professores, técnicos, alunos e familiares que necessitarem, por meio de conversas, reuniões, sensibilizações, no sentido de tentar ‘desmistificar’ a deficiência, incentivando a desconstrução de preconceitos para que, a partir de uma nova visão mais inclusiva, enxerguemos cada pessoa para além da sua dificuldade ou diferença, reconhecendo-a como pessoa com direitos, deveres, expectativas e sonhos”, sintetiza Suelen da Luz.
NAI – O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Unifap atua como órgão suplementar da Pró-reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (Proeac) para sistematizar as ações da Universidade relativas à política de educação inclusiva na educação superior. O NAI acompanha e realiza atendimento individual e/ou grupal aos acadêmicos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Saiba mais em https://www2.unifap.br/nai/.