UFRRJ pesquisa sobre crianças com síndrome congênita do zika vírus

As pesquisas da professora Márcia Denise Pletsch, do Instituto Multidisciplinar (IM/UFRRJ), coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI/UFRRJ), foram destaque na mídia nas últimas semanas.

Márcia, que tem como principais temas de pesquisa a educação especial e políticas de educação inclusiva na Educação Básica e no Ensino Superior, é também fundadora do Fórum Permanente de Educação Especial da Baixada Fluminense, que envolve pesquisadores e gestores da área de Educação Especial da Baixada Fluminense/RJ.

Sua pesquisa com crianças da Baixada Fluminense portadoras da síndrome congênita do zika vírus constatou que metade delas não frequenta a escola. Em entrevista à Agência Brasil, a docente explica que seu trabalho tenta reverter esse quadro a partir de várias frentes de ação. Além da avaliação dessas crianças e análise da realidade das famílias, a pesquisa desenvolve ações de acompanhamento da escolarização e desenvolvimento nas escolas, focando também na formação de professores, além de avaliar as ações intersetoriais dos municípios.

Um dos motivos para que essas crianças em idade escolar estejam fora do ensino formal, segundo Marcia Pletsch, foi a adoção do ensino remoto em 2020, que acabou se estendendo em alguns locais até meados do ano passado. O projeto já criou um aplicativo com 100 atividades para trabalhar a comunicação e ampliar a interação dessas crianças com os familiares e em sala de aula. E também gerou uma formação continuada para mais de 1.400 profissionais de educação que atuam em diferentes redes de ensino do Estado. As iniciativas para a escolarização dessas crianças reúnem 11 municípios, sendo nove da Baixada Fluminense e dois da região Sul do estado.

Para ler a reportagem da Agência Brasil, acesse aqui. A reportagem também foi publicada na Revista Crescer, no portal O Piauí, no portal Panorama MS, nos jornais online O Econômico, Bomba-Bomba, Notícias São Sebastião, Rede BCN, dentre outros canais de notícias.