A Andifes realizou, em Brasília, nos dias 22 e 23 de março, a 192ª Reunião Ordinária do Conselho Pleno, na qual recebeu deputados, deputadas e senadores federais para apresentar a pauta legislativa prioritária das universidades federais. Os reitores e reitoras receberam, também, o recém-empossado presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, acompanhado pelos novos gestores da entidade.
“Importante iniciarmos essa nova fase de abertura e de diálogo da EBSERH com a Andifes e com o conjunto dos reitores e reitoras. Foi significativo que o presidente Arthur Chioro tenha vindo com toda sua equipe, que é bastante experiente, o que certamente vai qualificar o debate das universidades com a EBSERH, além de ser um gesto que mostra o respeito da empresa pela Andifes, o que muito nos honra”, avaliou o presidente da Andifes, reitor Marcelo Ricardo Fonseca (UFPR).
A Ebserh administra 41 hospitais universitários federais que, em 2022, realizaram mais de 16 milhões de exames e 190 mil cirurgias, gerenciando aproximadamente nove mil leitos em todos os estados brasileiros. “Tenho absoluta convicção de que os hospitais universitários pertencem às universidades, e, portanto, as autoridades máximas são as reitoras e os reitores. A relação da Ebserh tem que ser construída cotidianamente com muito respeito, integração e diálogo, para que a gente possa avançar”, afirmou Chioro.
O presidente da rede Ebserh destacou que pretende visitar todos os 41 hospitais universitários até julho deste ano para fazer um reconhecimento da realidade local. “Para pensar nossos hospitais em rede, conectados com as necessidades regionais, de forma pactuada, clara, transparente, temos que considerar a dimensão da pesquisa, ensino e inovação na mesma ordem de grandeza e prioridade, caso contrário não estaríamos falando de hospitais universitários, e sim de hospitais públicos”, acrescentou.
Os reitores e reitoras presentes no Pleno apresentaram ao presidente da Ebserh dúvidas, questionamentos e sugestões em relação aos hospitais universitários. Segundo Chioro, o objetivo de sua gestão é retomar o processo de construção coletiva, adotando o diálogo como prerrogativa. “Teremos que ter muita responsabilidade em produzir, juntos, um elenco bem definido de prioridades, casando planejamento de investimentos e de custeio. Vamos estar próximos, com total respeito à autonomia universitária, tratando a dimensão do ensino e pesquisa em outro patamar. Queremos que os nossos hospitais possam ser lócus de desenvolvimento de pesquisas básicas, aplicadas e, também, no campo de gestão”, concluiu Chioro.