Na Andifes, ministra da Ciência e Tecnologia anuncia 1,2 bilhão para infraestrutura de pesquisa

Em participação na reunião do Conselho Pleno da Andifes, na tarde dessa quinta-feira (14), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou programas, dentre os quais, destacou o Pró-Infra, destinado à infraestrutura de pesquisa, com edital anual no valor de R$ 1,2 bilhão.

“O Pró-Infra é o mais robusto programa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio do qual estabelecemos quatro eixos estratégicos, que traduzimos em dez programas. E o primeiro dele é exatamente para recuperação e expansão da infraestrutura das universidades e institutos federais de pesquisa brasileiros”, detalhou.

A ministra afirmou que fez questão de que o anúncio do programa fosse feito em ‘primeira mão’ na sede da Andifes. “Essa escolha não poderia ter sido melhor, na sede da Andifes, presidida hoje por uma mulher, e poder falar dessas boas novas. A tendência é de que esse valor do Pró-Infra seja crescente, porque uma das convicções que nós temos é que o financiamento e o fomento à ciência e tecnologia precisa ser permanente”, disse.

Ao agradecer a participação e os anúncios feitos pela ministra, a presidente da Andifes, reitora Márcia Abrahão Moura (UnB), destacou a necessidade de complementação do orçamento das universidades federais, tanto para a conclusão do ano de 2023, quanto para o orçamento de 2024 previsto na proposta de Lei Orçamentária para o próximo ano. “Seria difícil não falar da urgente necessidade de acréscimo de R$ 2,5 bilhões nos recursos discricionários no orçamento para 2024, calculados com base na aplicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao orçamento discricionário de 2010. Estamos pedindo o mínimo necessário para garantir o funcionamento das universidades federais brasileiras”, declarou.

Reafirmando o compromisso com a valorização das universidades, a ministra disse que a parceira com a Andifes é estratégica para o MCTI. “Não existe como nós pensarmos em pesquisa, em desenvolvimento tecnológico que não seja através das nossas instituições federais de ensino superior. As universidades brasileiras são o que há de melhor, são a excelência da inteligência e da produção científica brasileira. Nossa parceria com as universidades, através da Andifes, é estratégica para a política de ciência e tecnologia brasileira”, finalizou.

A ministra foi acompanhada pelo presidente da Finep, Celso Pansera; pelo presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Odir Dellagostin; pelo diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FINEP, Carlos Alberto Aragão, entre outros representantes de entidades vinculadas ao MCTI.

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