Ele afirma que o colapso se deve ao fato de que os contratos já estão nos seus limites mínimos por causa do desabastecimento financeiro ocorrido nos últimos anos. 

(Foto: Fábio Lima)

O reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Custódio de Almeida, afirma “ser imperativa a recomposição orçamentária das universidade para 2024”. Sem isso, diz ele, “haverá colapso em alguns contratos importantes, tais como vigilância, limpeza, manutenção predial e de equipamentos”. Ele afirma que o colapso se deve ao fato de que os contratos já estão nos seus limites mínimos por causa do desabastecimento financeiro ocorrido nos últimos anos.

Mas, a despeito do temor, ele diz acreditar que, assim como em abril e neste mês dezembro de 2023 chegou do Ministério da Educação (MEC) um socorro financeiro para as universidades, “o mesmo precisa acontecer em 2024”.

A pró-reitoria de Planejamento e Administração (PROPLAD) da Universidade Federal do Ceará (UFC) afirmou que necessita deR$ 200 milhões para sustentar os gastos orçados em2024. A estimativa é de que receberá R$ 30 milhões menos,cerca de R$ 170 milhões. O valor, no entanto, ainda não foi divulgado.Em outubro de 2022, houve contigenciamento de verbas pelo Governo Bolsonaro e a reação da chamada comunidade universitária foi dura, com protestos nos campi pelo Brasil. Desta vez, as manifestações são bem mais contidas.

Segundo ele, o ministro Camilo Santana manteve encontros com a diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) – a reunir todas as 69 universidades federais e dois centros federais de educação tecnológica – e está consciente da situação. A Andifes emitiu nota na qual expressa indignação com o orçamento das universidades federais para 2024, aprovado pelo Congresso Nacional na sexta-feira, 22.

“Não tenho dúvida de que trabalhará para a recomposição orçamentária necessária”, clama Custódio.

Fonte: O Povo