A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) assinaram, nesta segunda-feira (9), um memorando de entendimento para a formalização do Programa Embaixadores CNPEM. A proposta foi acompanhada de perto pelo Colégio de Pró-reitores de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação das IFES (COPROPI), órgão assessor da Andifes nas pautas relativas à inovação.
A iniciativa tem como objetivo divulgar e fomentar as oportunidades de interação entre o CNPEM e a comunidade acadêmica, como a submissão de propostas, participação em eventos, acesso à infraestrutura do Centro e apoio financeiro para a realização de pesquisas científicas. Nesta edição inaugural, foram selecionados Embaixadores de 28 Universidades Federais em 15 Estados das regiões Norte e Nordeste.
“Esperamos contar com a atuação proativa dos embaixadores em suas universidades de origem para entendermos algumas particularidades regionais. Como podemos apoiar propostas de pesquisa, distribuídas nas regiões Norte e Nordeste, a ter acesso às nossas instalações abertas? Temos demandas específicas de determinadas áreas do conhecimento? Os embaixadores terão um papel central na construção desse diagnóstico e na proposição de ações que possam apoiar o avanço do conhecimento no País”, afirmou Antonio José Roque da Silva, Diretor-Geral do CNPEM.
“Para mim, esse é um dos pilares desse projeto: oferecer as condições para que a pesquisa possa se fortalecer em regiões que participam menos da atividade científica. Quando pensamos em desenvolvimento do conhecimento em um país, precisamos otimizar essas estruturas [científicas] e garantir que tenham essa importância e que estejam servindo ao país como um todo”, destacou José Daniel Diniz, reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e presidente da Andifes. “É uma forma de fazer com que a informação chegue, não apenas sobre o que pode ser feito no CNPEM, mas também para facilitar o contato, algo que às vezes os pesquisadores sentem estar muito distante”, completou.
Pedro Carelli, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e vice-coordenador do COPROPI, observa que a primeira edição do Programa Embaixadores foi acertada ao priorizar as regiões Norte e Nordeste que “até agora têm tido menor participação nas atividades científicas”, acrescentando se tratar de um “programa histórico para acelerar a qualificação da pesquisa brasileira”. O plano, segundo Carelli, é “amadurecer o formato para, no futuro, expandir para outras regiões. O programa seguirá em aprimoramento contínuo”, afirmou.
