Núcleos de acessibilidade investem em medidas para a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior

As principais atividades desenvolvidas nas universidades federais do Sul são voltadas à formação e à capacitação, com o objetivo de combater o preconceito

Evelyn Gonçalves e Emanuel Estevão são estudantes com mobilidade reduzida atendidos pelo Incluir, o núcleo de acessibilidade da UFRGS. Foto: Pietro Scopel/JU-UFRGS

Nas universidades, os núcleos de acessibilidade são responsáveis pelo atendimento aos alunos e servidores com deficiência visual, auditiva, motora, intelectual ou psicossocial. Esses setores atuam para minimizar, principalmente, cinco tipos de barreiras: na circulação pelos espaços; no acesso à informação; no uso de equipamentos tecnológicos; no transporte; e na participação social.

A pesquisadora Fernanda Lanzarini analisou, no mestrado em Política Social e Serviço Social da UFRGS, as ações desses núcleos nas universidades federais da Região Sul. Ela constatou que, na região, a maior dificuldade é combater as atitudes capacitistas e o preconceito.

Para compreender como as equipes contribuem para o acolhimento e a permanência de pessoas com deficiência (PcDs) no ensino superior, Fernanda consultou os relatórios de atividade dos núcleos de acessibilidade em cinco instituições do Sul: Unila, UFFS, UFRGS, Unipampa e UFSM.

“De 11 universidades [federais da Região Sul], apenas três dispõem desses documentos publicados nos seus sites: UFRGS, Unipampa e UFSM”, conta. A Unila e a UFFS disponibilizaram os relatórios após solicitação. Como as demais universidades não responderam, não foram incluídas na análise.

As atividades mais comuns nos núcleos de acessibilidade são voltadas à adaptação da cultura universitária à Educação Inclusiva (EI). Nesse sentido, oficinas, projetos de extensão, rodas de conversa, seminários e especializações são oferecidos para docentes, técnicos e estudantes.

Confira a matéria completa no “Jornal da Universidade”.

Fonte: UFRGS