Nos últimos 20 anos as ações afirmativas transformaram o perfil das universidades brasileiras, com a implementação das cotas. Essas iniciativas ajudaram a corrigir desigualdades históricas e ampliaram o acesso de grupos antes excluídos, impactando positivamente os espaços acadêmicos e formadores das novas gerações. A conclusão é de pesquisadores que analisaram os efeitos das políticas de inclusão no ensino superior.
Em 2001, mesmo sendo maioria da população, pretos e pardos representavam apenas cerca de um terço dos universitários no país. Essa desigualdade refletia a exclusão histórica dessas populações do ensino superior, especialmente nas instituições públicas, que concentravam os melhores recursos e oportunidades.
Com a adoção das ações afirmativas, esse cenário mudou progressivamente. Em 2013, pretos e pardos já somavam 41% dos estudantes, e, dez anos depois, chegaram a representar metade dos alunos nas universidades públicas, evidenciando o impacto direto das políticas de inclusão na composição do corpo discente.
Fonte: Repórter Brasil