A diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) iniciou, nesta terça-feira (12), uma agenda estratégica de reuniões em Brasília para alinhar prioridades e ampliar o diálogo com o Governo Federal.

O ponto alto do dia foi o encontro com o ministro da Educação, Camilo Santana, que recebeu o presidente, José Geraldo Ticianeli (UFRR), e os vice-presidentes João Alfredo Braida, Camila Ítavo, Ana Beatriz de Oliveira e Georgina Gonçalvez, junto do secretário de Educação Superior, Marcus David, e do secretário-executivo do MEC, Leonardo Barchini. Na ocasião, a Andifes reafirmou o compromisso das universidades federais em contribuir de forma decisiva para a formulação e execução de políticas públicas de longo prazo, com capilaridade e impacto direto na vida da população.

O ministro destacou que a participação ativa da Andifes será fundamental para a elaboração do novo Plano Nacional de Educação para os próximos 25 anos. Também apresentou propostas para garantir maior previsibilidade orçamentária, como a busca por novos modelos de financiamento, reforçando o papel das universidades como parceiras estratégicas do Brasil.

SESU

A agenda do dia incluiu reuniões com diferentes áreas do MEC e de órgãos vinculados. Com o secretário Marcus David, a diretoria tratou de formas de integrar as universidades não apenas à execução, mas à concepção das políticas públicas, assegurando ações conjuntas em áreas como financiamento, desenvolvimento econômico e inclusão social.

EBSERH

No encontro com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, discutiu-se a construção de uma agenda de trabalho integrada com a Sesu, o Conass e o Conasems, envolvendo desde a regulação de cursos de medicina e a avaliação do Enamed até a certificação de hospitais de ensino. A Ebserh apresentou ainda uma proposta de painel de gestão de pessoal que permitirá às universidades acompanhar com mais precisão a atuação dos hospitais universitários.

SPO e DIFES

Com o subsecretário de Planejamento e Orçamento do MEC, Adalton Rocha, e a representante da Difes/MEC, Aline Pereira Leal, o diálogo se concentrou nas diretrizes para o PLOA 2026, nas receitas próprias das universidades e na execução orçamentária. Houve destaque para a importância de ampliar os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e para a busca de novas fontes de financiamento, incluindo projetos de inovação e energia renovável.

A intensa programação reafirma o papel protagonista da Andifes como articuladora qualificada entre universidades federais e o poder público, atuando de forma propositiva para assegurar as condições necessárias ao fortalecimento da educação superior, da pesquisa e da inovação no país.