Respiradores produzidos em laboratório da Ufopa atendem a hospitais da região

Definido como “cápsula de respiração não invasiva”, o equipamento, produzido em parte no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) e concluído no Laboratório de Tecnologia da Madeira (LTM) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), está sendo instalado em hospitais de Santarém e Região para atender a pacientes acometidos de Covid-19.

Definido como “cápsula de respiração não invasiva”, o equipamento, produzido em parte no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) e concluído no Laboratório de Tecnologia da Madeira (LTM) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), está sendo instalado em hospitais de Santarém e Região para atender a pacientes acometidos de Covid-19.

E a produção continua. “Mais 30 cápsulas serão produzidas para o HRBA”, informou Branco Filho. O material para fabricação é doado pelo próprio Hospital Regional e também por empresários e pela Prefeitura Municipal de Santarém. “O material está sendo usado há várias semanas, com excelentes resultados”.

Novas solicitações – As solicitações estão chegando de várias partes da região Oeste do Pará e até de outras cidades do estado. A Prefeitura de Belterra encomendou oito cápsulas, seguida de Alenquer, Rurópolis, Tucuruí e Breves, na ilha do Marajó. “Além de produzir novos equipamentos, estamos compartilhando informações técnicas com várias pessoas que estão nos procurando”, disse Branco Filho. No total, atualmente 44 cápsulas estão em fase de finalização no LTM.

O Hospital São Camilo é outra unidade que deve receber, em breve, cápsulas para atender a seus pacientes. “As cápsulas precisam de aparelho de bipap, um ventilador, para funcionar, e algumas cidades não possuem esse equipamento. Para evitar o problema de chegar o respirador e ficar sem funcionar, nós solicitamos a ajuda ao governo do estado para fazer um levantamento”, informou o professor.

Cartilha – Já está em fase final de produção uma cartilha para ser compartilhada com os interessados em produzir novas unidades de cápsulas de respiração não invasiva. “A professora Paula Renata (IEG) está à frente desta ação. A ideia é descomplicar o modo de fabricação com informações detalhadas”, disse Branco Filho.

“Embora todas as cápsulas estejam funcionando bem, a cada lote nós fazemos adaptações a partir do feedback dos usuários”, concluiu o professor.

Lenne Santos – Comunicação Ufopa

Fotos: Roberto Branco Filho