UFU terá primeira disciplina internacional de crononutrição

 

Atividade estará disponível para alunos de mestrado e doutorado do Brasil e exterior e será ministrada em inglês

A crononutrição é a área de conhecimento que une a nutrição e a cronobiologia, com estudos que mostram quais são os melhores horários do dia para cada tipo de refeição (Foto: Freepik)

A Primeira Disciplina Internacional de Crononutrição (First International Course on Chrononutrition) foi anunciada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPCSA) e pelo Programa de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica (PPGGB), ambos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e será realizada entre os dias 23 e 27 de novembro, em formato on-line, em inglês e sem tradução simultânea.

A crononutrição é a área de conhecimento que une a nutrição e a cronobiologia, com estudos que mostram quais são os melhores horários do dia para cada tipo de refeição, também levando em conta que o funcionamento do corpo de cada indivíduo é único.

O curso, coordenado pelas professoras Cibele Crispim e Yara Cristina de Paiva Maia, da Faculdade de Medicina da UFU, tem em sua programação a presença de cinco grandes pesquisadores internacionais nas áreas de crononutrição e temas associados.

A oportunidade de ofertar a atividade foi motivada pelo reconhecimento que os estudos dos grupos de pesquisa de crononutrição da UFU receberam recentemente, com publicações em revistas científicas internacionais.

“Esperamos que esta iniciativa auxilie na identificação de novas oportunidades de projetos colaborativos, fortaleça as iniciativas de pesquisa e mostre aos nossos alunos o que tem sido feito por importantes grupos de pesquisa na área”, afirma Maia. “A crononutrição é uma área emergente no mundo e os maiores grupos de pesquisas nesse tema estão concentrados em países desenvolvidos como os Estados Unidos, a Espanha e a Inglaterra.”

Até o momento, alunos de mais de vinte faculdades brasileiras e estrangeiras já confirmaram participação no curso. “A presença já confirmada de estudantes de pós-graduação do Uruguai, Argentina, Dinamarca, Espanha e Portugal é sem dúvida um grande avanço acadêmico para o nosso programa, nosso grupo de pesquisa e para a UFU”, finaliza Maia.