Duas universidades gaúchas recebem verba para pesquisas

UFPel, assim como a UFRGS, vão receber valores para estudos que projetem inovação nas indústrias

Grupos de pesquisa de duas universidades federais do Rio Grande do Sul foram credenciados para compor a rede da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e receberão recursos para investir em projetos de inovação realizados em parceria com a indústria. As instituições escolhidas são a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Com apoio do Ministério da Educação (MEC), ao todo, oito grupos de pesquisa credenciados na rede da instituição foram habilitadas em universidades federais de diferentes estados brasileiros. Elas terão disponíveis R$ 15 milhões não reembolsáveis para investir em projetos de inovação, sendo R$ 10 milhões provenientes do MEC e R$ 5 milhões do Programa Rota 2030, iniciativa do governo federal para promover a indústria automotiva.

O credenciamento pretende atrair empresas pelo fomento não reembolsável e pela capacidade de geração de soluções tecnológicas das universidades federais. A iniciativa prevê a alavancagem de recursos privado em inovação, à medida que o modelo de financiamento via EMBRAPII exige a contrapartida financeira por parte do setor empresarial.

Além de promover a conexão com o setor industrial para inovar, a entrada das novas universidades federais no ecossistema de pesquisa permitirá um aprimoramento à formação profissional dos estudantes. A iniciativa faz parte de um programa que valoriza o aprendizado a partir de experiências reais. Dessa forma, além do conhecimento técnico, o programa permite ao aluno o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como persuasão, negociação, gerenciamento de projetos, comunicação e liderança.

Os selecionados do estado também contarão com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). A parceria prevê o repasse de R$ 600 mil direto aos grupos de pesquisas credenciados. Os recursos podem ser utilizados para financiar bolsas de apoio à pesquisa e outros custeios da contrapartida econômica, para que os estudos sejam mantidos durante o período contemplado.

Fonte: Jornal do Commercio