UFRN quer ouvir bugueiros em pesquisa sobre projeto de carros elétricos

Buggy elétrico está em desenvolvimento no RN – Foto: SENAI

O projeto Território Potiguar Integrado e Eletromobilidade: Dinâmica Demográfica, Turismo e Políticas Públicas voltadas ao desenvolvimento regional está convidando bugueiros com atuação no RN para responder ao formulário da pesquisa e-buggy, que visa a conhecer melhor o perfil dessa categoria e as principais expectativas e demandas em relação à utilização de buggies elétricos (e-buggy) para transporte turístico no Rio Grande do Norte.

Os resultados dessa pesquisa servirão de base para a construção do primeiro buggy elétrico do RN, uma parceria que envolve os Departamentos de Engenharia e Elétrica e de Engenharia da Computação da UFRN, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Rio Grande do Norte (Senai-RN) e a indústria de veículos Selvagem. Para responder a pesquisa, os bugueiros em atuação no RN podem acessar o formulário.

A pesquisa conta com o apoio do Sindicato dos Bugueiros do RN e é coordenada pelos professores Luciana Lima (DDCA/PPGDEM), Alexsandro Ferreira (DPP/PPEUR) e Mozart Fazito (DTUR/PPGTUR). A participação no estudo é voluntária, e as respostas serão analisadas em seu conjunto.

O público-alvo são os cerca de 900 profissionais dessa categoria que atuam nos polos turísticos do RN com ou sem credenciamento pela SETUR/RN. O questionário foi construído em parceria com o Sindicato dos Bugueiros do RN (Sindbuggy-RN) e conta com os seguintes temas: perfil sociodemográfico, características do buggy turismo no RN, conhecimento e utilização de veículos elétricos, avaliação das vantagens do e-buggy frente ao buggy tradicional, expectativas sobre o futuro da profissão e impressões gerais sobre o e-buggy.

Segundo a professora Luciana Lima, é muito importante que o desenvolvimento de veículos elétricos seja acompanhado por pesquisas que avaliem as expectativas e demandas dos principais usuários para que essas inovações sejam de fato incorporadas no cotidiano das cidades. “Há uma mudança não apenas do ponto de vista econômico como também de hábitos e costumes e que precisam ser conhecidas para além do desenvolvimento tecnológico em si”, explica.

Para a professora, a transição para um buggy elétrico implicará a mudança para uma experiência turística mais sustentável e com menos custos para os profissionais envolvidos nessa atividade, além de ser um indutor em potencial da inserção de outros veículos elétricos nas cidades potiguares, como já tem ocorrido com maior força em outros estados brasileiros.

O estudo segue até a segunda quinzena de outubro, e outras informações podem ser obtidas pelo e-mail da pesquisa: pesquisaebuggy@gmail.com.