UFRR terá usina fotovoltaica para diminuir custos de energia elétrica

Instalações ocuparão uma superfície de 2.300 metros quadrados na área em frente ao Centro Amazônico de Fronteiras.

Projeto promete ainda preservar a concepção arquitetônica do campus. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

O reitor Geraldo Ticianeli, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), autorizou nesta segunda-feira (2) o início das obras da usina fotovoltaica do campus Paricarana, com 1.116 painéis fotovoltaicos, que promete diminuir os custos do consumo de energia da instituição.

As instalações ocuparão uma superfície de 2.300 metros quadrados na área em frente ao Centro Amazônico de Fronteiras (CAF). Sua produção anual de energia será de 656.009,12 quilowatts-hora.

A obra, com a conclusão prevista para dezembro deste ano, é composta por quatro módulos com 279 painéis cada. Serão instalados em estruturas metálicas e interligados a dois geradores fotovoltaicos. Estes serão associados a duas subestações de 300 quilovoltamperes para interligação à rede de média tensão trifásica da UFRR. “Passaremos a utilizar energia limpa e sustentável, de origem solar, uma das mais importantes fontes de energia renovável”, afirmou Ticianeli.

A implantação da usina é uma iniciativa de infraestrutura constante do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRR. O projeto configura o início do processo de transformar a universidade em uma unidade de microgeração de energia, bem como geradora local do conhecimento e informações científicas para o tema de energias renováveis.

No mapa, em destaque a área onde vai funcionar a usina fotovoltaica da UFRR. (Foto: Reprodução/Google)

Segundo a UFRR, além de reduzir os custos no consumo elétrico, o projeto promete preservar a concepção arquitetônica do campus, evitando poluição visual e contribuirá com a redução de consumo de óleo diesel, atual fonte de energia primária de quase 100% da energia elétrica consumida em Roraima.

Segundo o vice-reitor Silvestre Lopes da Nóbrega, o espaço também trará uma contribuição importante para formação dos acadêmicos da área tecnológica na UFRR, especialmente os do curso de Engenharia Elétrica, que terão atividades práticas no local.

Para Silvestre Lopes, o curso e o Fórum de Energias Renováveis de Roraima, organização que formula propostas de políticas públicas, interlocução e articulação institucional em prol do desenvolvimento energético do Estado, foram importantes no processo de construção do projeto elaborado pela Pró-reitoria de Infraestrutura da UFRR.

O projeto custou R$ 2,4 milhões, sendo dois milhões de emenda parlamentar do deputado federal Antonio Carlos Nicoletti (União Brasil) e o restante de recursos próprios da UFRR.