Universidades Federais participam dos programas Ciência no Mar e Ciência Antártica

Foto: Neila Rocha – ASCOM/MCTI

As universidades públicas brasileiras participam dos programas Ciência do Mar e Ciência Antártica, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que anunciou nesta segunda-feira (4) investimentos superiores a R$ 148 milhões para a contratação de projetos e incremento da infraestrutura de pesquisa e inovação.

Os recursos, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, serão destinados, por chamadas públicas, a projetos para desenvolver um sistema de monitoramento de detecção, previsão e monitoramento de derrame de óleo no mar, contratação de projetos para combater óleo e poluição no mar, em especial plástico. As ações incluem ainda incremento da infraestrutura para pesquisa no continente gelado e difusão científica.

A participação das universidades federais como um dos elementos centrais no desenvolvimento científico do país, para a produção e socialização de conhecimento voltadas para as ciências do mar e da pesquisa no continente antártico, foi destacada pelo reitor Danilo Giroldo (FURG), em sua fala no evento. “As universidades são um ativo fundamental para o desenvolvimento de qualquer país, e participar de eventos como esse, que articulam blocos e órgãos do governo com a capacidade instalada das nossas instituições de ensino e pesquisa é algo que deve ser ressaltado”.

O reitor afirmou que as universidades federais servem ao país não só influenciando o avanço puramente científico, mas também por meio da solução de desafios e demandas práticas, afetando positivamente o desenvolvimento do país. “Dedicamos as nossas vidas à formação de pessoas e a produção e socialização de conhecimento; o que mais queremos são boas condições de trabalho, chamadas públicas, desafios e bons problemas para que essa capacidade esteja à disposição da sociedade brasileira. Podem ter certeza que as universidades estão sempre preparadas, seja com seu pessoal ou sua infraestrutura, para atender os desafios da nação sempre que forem chamadas”, afirmou Giroldo.

A Universidade Federal do Rio Grande (FURG) é uma das universidades federais brasileiras que oferecem cursos nas áreas de ciências do mar, assim como UFF, UFPE, UFMA, e UFAM e desenvolvem parcerias com o MCTI para a utilização de Laboratórios de Ensino Flutuantes para o desenvolvimento de atividades embarcadas, para pesquisas e atividades práticas nas diferentes modalidades deste domínio (Engenharia de Pesca, Biologia Marinha e Oceanografia).

“Me sinto honrado em participar deste evento enquanto reitor da FURG, que é uma universidade que há mais de cinco décadas se dedica a construção e socialização do conhecimento das ciências do mar; que conta também com uma parceria inestimável com a Marinha do Brasil desde a sua fundação. Além disso, a instituição tem uma vocação estabelecida em seu planejamento estratégico para os ecossistemas costeiros e oceânicos, contando ainda com um parque científico e tecnológico também dedicado às questões do mar: o Oceantec”, explicou o Giroldo.

Participaram do evento autoridades do MCTI, Ministério do Meio Ambiente, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marinha do Brasil e universidades públicas.

Compuseram a mesa de condução do evento o ministro do MCTI, Paulo Alvim; o secretário de pesquisa e formação científica do MCTI, Marcelo Morales; o secretário da comissão interministerial para os recursos do mar, Contra-almirante Marco Antônio Linhares Soares; e o presidente da Finep, Waldemar Barroso. Participaram também do evento o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Clezio Marcos de Nardim; o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Claudio Alex Jorge da Rocha; o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo), Segen Farid; o chefe da estação antártica Com. Ferraz, Capitão de Fragata Gurski; o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carlos Bulhões; o presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Pontes Lima.

O Instituto Nacional do Mar (INMAR) será responsável pelo apoio à gestão da pesquisa oceânica, e as oportunidades para difusão científica. O evento contou com transmissão ao vivo pelo Youtube – acompanhe a íntegra clicando aqui.

Com informações Ascom/MCTI e Ascom/FURG.