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Único brasileiro em comitê da OMS sobre potencial de pandemia é da UnB

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Universidade de Brasília (UnB) integra o novo Comitê Consultivo Estratégico e Técnico sobre Riscos Infecciosos com Potencial de Pandemia e Epidemia da Organização Mundial da Saúde (OMS). O pesquisador Gerson Penna, docente do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical (PPGMT/UnB) e ex-diretor da Fundação Oswaldo Cruz em Brasília, é o único brasileiro entre os 25 especialistas do grupo.

“É o mais alto comitê de preparação em respostas, responsável por elaborar análises e aconselhar a OMS sobre agentes infecciosos que podem representar ameaças à segurança da saúde global”, explica Penna.

O docente coordenou a resposta brasileira como secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde nas epidemias de dengue, sarampo, rubéola e a pandemia de H1N1. “É uma enorme responsabilidade assessorar de modo independente a OMS sobre riscos infecciosos com potenciais epidêmicos e como uma pandemia. E uma alegria poder trabalhar com tantos pesquisadores brilhantes que admiro”, disse.

A primeira reunião do comitê da OMS deverá acontecer em Genebra, na Suíça, ainda neste mês.

Na última década, o médico figura entre os 10 primeiros cientistas que mais contribuíram com estudos para o enfrentamento de doenças negligenciadas em todo o mundo. Ele é o primeiro dermatologista da lista. Tem mais de 253 trabalhos científicos publicados, livros e capítulos de livros no Brasil e no exterior, 404 participações em eventos científicos.

Referência mundial

Penna foi citado no ranking da consultoria Expertscape que divulga os cientistas que mais contribuíram, na última década, com estudos relacionados a doenças negligenciadas no mundo. Ele figura em oitavo lugar na relação entre cientistas de diversos países atuantes em pesquisas sobre a hanseníase.

Médico especialista em dermatologia, o professor também alcançou a primeira colocação no ranking entre profissionais dessa área. O levantamento é baseado em 3.489 artigos publicados na base de dados Publimed, entre 2010 e 2021.

Em sua carreira, Penna tem mais de 200 artigos publicados sobre o assunto, relacionados a pesquisas em novos tratamentos e medicamentos, determinantes sociais e determinação genética de transmissão da doença.

Por Thalita Vasconcelos

Matéria originalmente publicada no Metrópoles

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