Ministro da Educação visita obras de reconstrução do Museu Nacional/UFRJ

O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve no Rio de Janeiro (RJ) nesta segunda-feira, 6, para conhecer o projeto e as obras de reconstrução do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em sua primeira viagem oficial como ministro de Estado, Camilo visitou duas frentes de atuação do Projeto Museu Nacional Vive: a construção do Campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional e a obra de restauração do Paço de São Cristóvão, sede da instituição bicentenária.

O museu de 1818, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi destruído por um incêndio em 2018. O prédio possuía o maior acervo de história de ciência natural da América Latina. Cerca de 85% dos 20 milhões de itens, acumulados desde 1892, foram extintos com o incidente.

“Estamos diante da mais antiga instituição de pesquisa e ensino no campo das ciências naturais e antropológicas do Brasil. Nós precisamos devolver esse patrimônio o mais rápido possível ao povo brasileiro. Vamos nos empenhar para resgatar tudo o que ele representa para a nossa história e para a pesquisa nacional”, afirmou Camilo Santana durante a visita.

Durante todo o percurso, o ministro foi guiado pela ex-reitora da UFRJ e agora secretária da educação superior do MEC, Denise Pires de Carvalho; pelo vice-reitor em exercício da Reitoria, Carlos Frederico Leão Rocha; e pelo diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner. As equipes técnicas do Projeto Museu Nacional Vive e da UFRJ apresentaram detalhes e desafios da reconstrução. Os técnicos falaram ainda sobre as futuras exposições de longa duração do Museu, os desafios para a recomposição das coleções e as ações educativas que estão em curso no âmbito do Projeto.

Parque Tecnológico – O ministro finalizou sua passagem pela UFRJ com visita ao Parque Tecnológico da Universidade, onde Camilo Santana foi recebido pelo diretor Vicente Ferreira. O ministro conheceu a estrutura da unidade e alguns projetos inovadores em desenvolvimento. Ele destacou a importância da atuação conjunta entre universidades e iniciativa privada. “O investimento em tecnologia é o caminho para que o Brasil possa desenvolver essa cultura de pesquisa e inovação em nosso país”, finalizou.

Assessoria Comunicação Social do MEC, com informações da UFRJ