Está disponível o e-book de acesso livre Árvores do cerrado: importância econômica e social na educação ambiental, que aborda de forma lúdica esse bioma e suas potencialidades. A publicação é destinada a estudantes do ensino fundamental e resulta do projeto de extensão Árvores frutíferas do cerrado, coordenado pelo professor Júlio Onésio Ferreira Melo (CSL).

Todo o conteúdo foi trabalhado pelos bolsistas de extensão e mestrandos, sendo o e-book concebido como um livro paradidático, no qual cada detalhe, da capa aos exercícios, aborda diversas áreas do saber. De acordo com o professor Júlio, o livro trata das principais características do bioma cerrado, como relevo, hidrografia, fauna e flora, mas seu diferencial está em trazer a aplicação dos recursos naturais de forma sustentável. “O resgate da utilização de plantas e frutos do cerrado é de fundamental importância para a preservação do mesmo, além de gerar renda para as comunidades rurais. Assim, não buscamos apenas descrever esse bioma, mas principalmente divulgar a importância de se utilizar suas riquezas”, comenta o pesquisador.

Outro destaque do livro é que as ilustrações foram realizadas pelo bolsista de extensão Lucas Victor Ribeiro, que produziu trabalho de grande valor artístico. Por se tratar de um e-book de acesso aberto, pode ser utilizado ou impresso, facilitando o uso em sala de aula.

Cagaita e pequi

Árvores frutíferas do cerrado foi concebido inicialmente em 2014 com o título Cagaita e pequi: importância econômica e social para a população de Sete Lagoas-MG e se mantém ininterrupto. A iniciativa foi se transformando ao longo dos anos com a introdução de novas árvores frutíferas do cerrado e sua a expansão do projeto para outros municípios. O trabalho inicial, que originou o livro, foi uma cartilha confeccionada pelas então bolsistas Daiane Batista Rodrigues e Lidiane Teixeira da Costa, egressas do curso de Engenharia de Alimentos, no período entre 2014 e 2017. Em 2022, o mestrando Reginaldo Ferreira Weichert, juntamente com o bolsista Lucas Victor Ribeiro, transformou a cartilha no livro.

O atual Grupo de Ensino de Pesquisa e de Extensão em Química e Farmacognosia é registrado no CNPq e busca trabalhar ensino, pesquisa e extensão de forma plena. “Os resultados obtidos nos projetos de pesquisa são transferidos para a comunidade na forma de projetos de extensão”, garante o coordenador.