UFMA promove o XIV Simpósio Brasileiro de Farmacognosia no Câmpus São Luís

Na quarta-feira, 24, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em parceria com a Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), realizou a abertura do XIV Simpósio Brasileiro de Farmacognosia com a temática “Bioeconomia e Sociodiversidade”, no auditório do Centro Pedagógico Paulo Freire.

O simpósio, que se encerra nessa sexta-feira, 26, tem por objetivo o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre pesquisadores, professores e estudantes das áreas de plantas medicinais e produtos naturais relacionadas à Farmacognosia e à Farmacobotânica, além de divulgar as atividades exercidas por profissionais do ramo e promover parcerias com integrantes de toda a cadeia produtiva para a geração de bionegócios.

O público-alvo é composto pela comunidade científica, principalmente docentes, pesquisadores e alunos de graduação e de pós-graduação nas áreas de Farmácia, Farmacognosia, Química e Farmacologia de Produtos Naturais, Famacobotânica, Etnobotânica, Química Analítica, RMN, Cromatografia.

A palestra “Chemical ecology and discovery of new actives. Are there connections?”, ministrada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Norberto Peporine Lopes, abordou a possibilidade de existência de conexão entre a ecologia química e a descoberta de novos ativos.

A ecologia química é o estudo ​​entre os organismos e o ambiente em que vivem, além disso, investiga como os microrganismos detectam e respondem a substâncias químicas presentes no ambiente, incluindo as respiratórias entre diferentes espécies. Muitos organismos utilizam compostos químicos bioativos como uma forma de se protegerem contra predadores, competidores ou patógenos, e podem ter propriedades farmacológicas úteis para o tratamento de doenças humanas.

Por meio da ecologia química, os investigadores podem identificar organismos que compuseram compostos químicos e colher amostras desses organismos ou de seus ambientes para análise. Essa abordagem pode levar à descoberta de novas substâncias com potencial terapêutico.

Estiveram presentes na mesa de abertura, o pró-reitor da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização (Ageufma), Fernando Carvalho, representando o reitor Natalino Salgado; a presidente da comissão organizadora do XIV Simpósio Brasileiro de Farmacognosia, Crisálida Machado; a diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Rosane Nassar; o presidente da Sociedade Brasileira de Farmacognosia, Douglas Chaves; o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Maranhão, Elizângela de Araújo; a conselheira do Conselho Federal pelo Estado do Maranhão, Gizelli Santos, representando o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge; e a assessora de planejamento e ações estratégicas da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Adriana Carvalho, representando o presidente da Fapema, Nordman Wall.

Para o pró-reitor Fernando Carvalho, o simpósio é de grande importância para a Universidade e para o País. “A Farmacognosia é uma área muito relevante para o Brasil, principalmente, por causa da produção de fármacos para atender às demandas de saúde da sociedade, por isso a Universidade tem investido muito na geração de pesquisas nesse campo”, destacou.

Por Layane Garcêz

Fotos Aline Alencar

Texto originalmente publicado em UFMA